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terça-feira, 20 de junho de 2017

Férias, calor e livros e fogo e chuviscos

Hoje é o 2º dia de férias e já consigo estar ao computador. No fim-de-semana passado, entretive-me a ler, porque no sábado fez imenso calor aqui em Salir, 40º. Em Beja 41( 42º na 6ª feira) e em Faro 35 tanto na 6ª como no sábado. Évora 43º na 6ª feira e 42º no sábado;  foi onde esta onda de calor se fez sentir com mais força. Foram as informações que retirei do meu sítio (site é em inglês) meteorológico e do jornal "Correio da Manhã" de 6ª feira, 16-6-2017.
Os livros que eu li: 

Li-o todo do princípio ao fim, com intervalos. Gostei muito. Também é sobre viagens no tempo mas sem sair de casa. É sobre dois adolescentes, vizinhos e muito amigos que cresceram juntos e se zangam porque ele julga que ela quer que sejam mais do que amigos. Um dia ele oferece-lhe um CD da AOL que dava 100 horas gratuitas de internet. Só que em vez da AOL aparece o Facebook trinta anos depois, onde eles podem ver o que serão e o que farão, cada um com as suas vidas. Descobrem que qualquer acção, por pequena que seja é susceptível de mudar o futuro. Muito bem escrito e com uma perspectiva interessante.



Li-o todo do princípio ao fim, com intervalos. Já li outros desta colecção. O escritor sabe agarrar os leitores. Leêm-se bem, mas este é fantasista demais com a Atlântida a emergir do mar. São todos livros de ficção, com viagens no tempo, leia-se "mundos paralelos", porque não acredito nisto de viajens no tempo. O que está vivido, vivido está. Quanto aos mundo ditos paralelos, os físicos quânticos fartam-se de falar neste assunto, mas são mundos microscópicos sem nenhum contacto entre si, daí o nome paralelos. No entanto como budista, acredito que está tudo interligado, mesmo os universos paralelos que deixam portanto de ser paralelos; o nome no entretanto mantém-se à falta de melhor.



Li-o todo do princípio ao fim, com intervalos. É um livro engraçado, que se lê com facilidade, só com 77 páginas, muitas imagens e letra grande, de autores japoneses. Vale a pena ler, apesar de ser um pouco rocambolesco. Fez-me lembrar vagamente, "Le pied de momie", um livro delicioso, que li no original. A tradução deve retirar-lhe muito do humor e da qualidade.



Só li cerca de 1/3. E não sei porquê, irritou-me. O Hygge tem sido traduzido de diversas maneiras, mas eu gostei desta apesar de ser uma tradução incompleta: o hygge é o bem estar da alma.A Dinamarca é considerado o país mais  feliz do mundo. Também são os campeões no uso de velas, não aromatizadas. E para haver hygge tem que haver luz difusa. Os dinamarqueses, vivem num mundo com muita escuridão. "A obsessão com a luz vem da falta de contacto com ela de outubro a março" e citei o autor do livro, Meik Wiking. Os dinamarqueses devem-se dar mal em Portugal, principalmente nesta época do ano em que na hora de maior calor a luz fere os olhos e os portugueses devem-se dar mal na Dinamarca dada a falta dela. Estive um ano e meio em Bruxelas e quando me vi no avião da TAP pra voltar para Portugal, respirei de alívio. Aquele céu sempre cinzento deprimia-me. quando soube que me vinha embora, fiquei felicíssima, demonstrei-o e o meu chefe ficou zangado. Alguém te tratou mal aqui? Ficou mesmo ofendido, sentiu-se insultado. Ninguém me tratou mal, antes pelo contrário, fui muito bem tratada, mas ouvia falar fraçês de manhã à noite. Para ouvir falar português ia de propósito a uma loja onde trabalhavam portugueses, no mesmo passeio, só para ouvir falar português.   

Links:

https://www.youtube.com/watch?v=JRLX-W_HqiI

http://helenapedroso.webnode.pt/meteorologia/ 

https://www.otempo.pt/

http://helenapedroso.webnode.pt/escritos/capas-de-livros/

21-6-2017

O fogo em Pedrogão grande,  Góis/ Leiria,  não há palavras para descrever isto. É preciso ver os vídeos. Oficialmente foi devido a trovões secos e raios. Testemunhas dizem que não ouviram nada. Na semana passada incluindo o fim-de-semana, também ouvi trovões secos aqui em Salir.
Hoje cerca das 8 da manhã chuviscou, durante cerca de meia-hora. Se não tivesse saído aquela hora nem me tinha dado conta.

 

A estrada da morte




A escapar da estrada da morte

E o cão escapou. Estava acorrentado, ao pé do bebedouro. Os donos faleceram. Não era o dia dele.

Dos sessenta e tal que faleceram dentro dos carros, a maioria senão todos eram estrangeiros.
Neste blogue coloquei muitos vídeos sobre este incêndio.
 Como é que isto foi acontecer? Porquê? Estou em Portugal há mais de 4o anos e é todos os anos isto. E depois de muita conversa, fiada?, fica tudo igual até ao próximo fogo. Desta vez foi demasiado grande. 
Como morreram estrangeiros, talvez ajude a mudar alguma coisa.

😡😱😶😠😢🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏
Boa-tarde, o melhor que fôr possível.

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